Tarefa “Cifra Negra” - A motivação de tal trabalho encontrou suporte nos elevados índices de criminalidade na cidade de Viana/MA, bem como por toda a região denominada “Baixada Maranhense”, sobretudo crimes contra a vida com características de execução, que têm sido frequentes nos últimos anos, e tal situação tornou-se favorável à atuação de grupos de extermínio e/ou atuação de milícias, ou seja, uma espécie de Justiça privada.Os integrantes do grupo agem metodologicamente fundados na violência e intimidação, e possuem relações com o Poder Público, o que lhes garantiam burlar a apuração dos crimes, acreditando na impunidade, mola propulsora das atividades criminosas do Grupo.
Os trabalhos da Força Tarefa “Cifra Negra” foram iniciados em fevereiro do corrente ano, por determinação do Delegado Geral de Polícia Civil – DG/PC/Ma, Dr. Leonardo do Nascimento Diniz e coordenados pela Delegada de Polícia Nilmar da Gama Rocha, e desde então vem investigando um rol de crimes de homicídios de difícil elucidação, cuja investigação demanda perspicácia, por se tratar de um fenômeno complexo. Destarte, as investigações buscaram averiguar, de forma mais aprimorada, a real dimensão dos fatos, a fim de se coletar maiores provas acerca da autoria, instrumentos utilizados, modus operandi, envolvidos, rota, desde quando se dava a atividade do grupo, precisão geográfica, bem como a distribuição de tarefas no grupo, dentre outros elementos, sendo que foi possível identificar, ainda, as seguintes atividades ilícitas: homicídios, tráfico de drogas, armas e munições, exploração de jogos de azar, prevaricação, dentre outros.
Após quase seis meses de investigação, esta Força Tarefa conseguiu identificar os membros mais atuantes e que, de acordo com as investigações, compõem o Grupo Criminoso que age na cidade de Viana e regiões vizinhas, como Penalva, Matinha, São Luís, Viana, dentre outras, cujas qualificações e individualizações seguirão a seguir explanadas.
Importante salientar que os membros do grupo contam com a participação de alguns servidores públicos, mormente Policiais Militares e Guardas Municipais, os quais embora possuam vínculo formal com a Administração tiveram ações identificadas no âmbito da associação criminosa
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