A Polícia Civil do Maranhão apresentou, na manhã desta quinta-feira (14), o resultado da "Operação Acalento’ ‘mobilização nacional de combate à violência contra crianças e adolescentes. A ação, que durou 30 dias, culminou com resultados expressivos no território maranhense.
A Operação Acalento, desencadeada a partir do dia 13 de junho, que é coordenada pela Secretaria de Operações Especiais (Seopi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), tem como objetivo combater crimes contra crianças e adolescentes nos 26 estados e no Distrito Federal. A iniciativa visa ainda coibir principalmente crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
No Maranhão, a operação foi comandada pela Delegacia Geral de Polícia Civil através da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC) e Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI).
Na última quarta-feira (13), considerado O Dia D da operação, policiais civis ainda saíram às ruas em todo o estado para cumprir mandados de busca e apreensão e de prisão contra suspeitos de crimes contra menores de idade.
O balanço final da força-tarefa no Maranhão foi apresentado durante uma coletiva de imprensa realizada na sede administrativa da Polícia Civil do Estado, em São Luís, pelo delegado-geral de Polícia Civil, Jair Paiva; a assistente da Superintendência de Polícia Civil do Interior, a delegada Adriana Meirelles e o assistente da Superintendência de Polícia Civil da Capital, o delegado Valdenor Viegas.
Em números, 164 pessoas presas, 82 mandados de prisão cumpridos, 12 mandados de busca e apreensão de menor e 101 Medidas Protetivas solicitadas. No ranking nacional da Operação Acalanto deste ano, o Maranhão ficou em terceiro lugar no que tange o número de mandados de prisão cumpridos, ficando atrás somente dos estados de Minas gerais (86 prisões) e São Paulo (188 prisões).
Vale destacar que na edição de 2021, foram 137 prisões, 52 mandados de prisão e 93 solicitações de Medidas Protetivas, ficando evidente uma aumento na produtividade na edição deste ano.
Em seu pronunciamento, o delegado Jair de Paiva disse que os números foram excelentes e enfatizou que grande parte dos crimes são praticados em meio familiar e a polícia precisa de informações para poder investigar, por isso, denunciar é de extrema importância. “Essa é uma força-tarefa de grande impacto que atua não só na repressão, mas também no alerta sobre essa modalidade de crime contra crianças e adolescentes”, finalizou Jair Paiva.